jueves, 27 de mayo de 2010

BULLYING


Li hoje no Juris Way (http://www.jurisway.org.br) a notícia abaixo, sobre a condenação dos pais de um adolescente ao pagamento de indenização por danos morais em virtude do filho ter praticado na escola o chamado "bullying", que é entendido como "um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente, e que causam dor, angústia e sofrimento ao outro".
A gente sabe que isso ocorre na escola desde sempre e é grave. Mesmo que não tomemos como parâmetro os casos gravíssimos, que já resultaram até em morte, é necessários que nós, pais, mudemos essa mentalidade de que a escola é que tem que educar os nossos filhos e comecemos a tratar o assunto em casa, num momento em que a família possa se reunir, coisa tão rara nos dias de hoje...
Não estou segura de que levar o problema ao Judiciário seja "A SOLUÇÃO" porque, como mostra a notícia abaixo, o remédio pode se tornar tão funesto quanto a doença. Penso que o adolescente que pratica o bullying está desorientado e isso se resolve com EDUCAÇÃO DOMÉSTICA E FORMAL ESCOLAR.
Educar um filho para a paz não é fácil num mundo onde a violência não está só banalizada, senão que, muitas vezes, é exaltada e confundida com "valentia", com "macheza", com "esperteza". Além disso, não é demais repetir o velho jargão de que o exemplo vale mais do que mil palavras... não adianta a gente está dizendo ao filho que não seja violento, que não ofenda, se nós mesmo temos atitudes violentas e agressivas em casa (marido e mulher, pai e filho etc).
É certo que também cabe à escola fazer o seu papel e não tolerar, por parte de quem quer que seja, aluno ou professor, atitudes e palavras violentas, ofensivas, humilhantes. Só que isso implica ação, preocupação em preparar o professor para enfrentar a situação em sala de aula, sem se tornar, ele mesmo, um novo agressor. Os DIREITOS HUMANOS devem ser levados às salas de aula de forma transversal, passando por todas as disciplinas. Significa dizer que o professor deve aprender sobre os direitos humanos e ser um defensor e propagador deles, e nisso a escola tem um papel fundamental porque tem de se preocupar com a formação continuada do professor, não só em sua disciplina, como em direitos humanos.
O esforço tem de ser conjunto! PAIS e ESCOLA devem entender que educar dá trabalho, leva tempo, mas vale a pena... senão, a gente vai ter que tomar antibiótico (Judiciário), quando a coisa podia ser resolvida com homeopatia, que demora, mas tem resultados muito mais eficazes.
Acho que essa frase do Mandela é bastante ilustrativa para esse assunto:
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto."

NOTÍCIA DO JURISWAY:
Quem é que se preocupa:Aluno é condenado por bullying
TJ-MG - 19/5/2010

O juiz Luiz Artur Rocha Hilário, da 27ª Vara Cível de Belo Horizonte, condenou um estudante de 7ª série a indenizar a sua colega de classe em R$ 8 mil pela prática de bullying. Bullying são atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo.

O magistrado julgou razoável o valor arbitrado. Foi cauteloso na sua fixação, para não estimular a propositura de ações por discussões ou brigas de escola. Para ele, o ambiente escolar, "tradicionalmente alegre, prazeroso e liberal", não pode se tornar um "rigoroso internato, onde crianças e adolescentes devem pensar e ter a prudência de um adulto antes de brincar, ou mesmo brigar com seus colegas", ponderou.

A estudante relatou que, em pouco tempo de convivência escolar, o menino já começou a lhe colocar apelidos e fazer insinuações. Declarou que as "incursões inconvenientes" passaram a ser mais freqüentes com o passar do tempo. Disse que ela e seus pais chegaram a conversar na escola, mas não obtiveram resultados satisfatórios.

Além de indenização por danos morais, a estudante requereu a prestação, pela escola, de uma orientação pedagógica ao adolescente.

Para o magistrado, não se deve impor ao colégio a orientação pedagógica de aluno. "O exercício do poder familiar, do qual decorre a obrigação de educar, segundo o artigo 1.634, inciso I, do Código Civil, é atribuição dos pais ou tutores", ressaltou.

O representante do colégio declarou que todas as medidas consideradas pedagogicamente essenciais foram providenciadas.

Os responsáveis pelo estudante afirmaram que há uma "conotação exagerada e fantasiosa" à relação existente entre os menores. Salientaram que brincadeiras entre adolescentes não podem ser confundidas com a prática do bullying. Afirmaram que o menor, após o ajuizamento da ação, começou a ser chamado de "réu" e "processado", com a pior conotação possível.

O magistrado salientou que a discussão envolvendo o bullying é peculiar e nova no âmbito judicial, com poucos litígios no Judiciário. Considerou que a prática é "sintoma inerente ao próprio desenvolvimento e amadurecimento da sociedade pós-moderna".

De acordo com todo o conjunto de provas, o juiz considerou comprovada a existência do bullying. "O dano moral decorreu diretamente das atitudes inconvenientes do menor estudante, no intento de desprestigiar a estudante no ambiente colegial, com potencialidade de alcançar até mesmo o ambiente extra-colegial", observou.

Analisando as atitudes do estudante, o juiz destacou que, apesar de ser uma criança/adolescente e estar na fase de formação física e moral, há um limite que não deve ser excedido. Para ele, as atitudes do estudante "parecem não ter limite", considerando que, mesmo após ser repreendido na escola, prosseguiu em suas atitudes inconvenientes com a estudante e com outras. "As brincadeiras de mau gosto do estudante, se assim podemos chamar, geraram problemas à colega e, consequentemente, seus pais devem ser responsabilizados, nos termos da lei civil", concluiu.

O magistrado ainda avaliou que as conseqüências de se trazer uma questão escolar para a Justiça, envolvendo menores de idade, podem não ser boas. "Em primeiro lugar, expõe os próprios adolescentes a situações potencialmente constrangedoras e desnecessárias em sua idade. Em segundo lugar, enseja o efeito nefasto apontado pelos pais do menor, concernente à alcunha de "réu" e "processado" com que vem convivendo o adolescente', preveniu.

Por ser de 1ª Instância, cabe recurso desta decisão.

Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom Fórum Lafayette

jueves, 13 de mayo de 2010

Vamos se abraçar, gente!


Netinha abraçando avô que tem Alzheimer - foto do Flickr, por Gabriel Menezes



Assim como rir, abraçar também e importante! Beijar e fazer amor então, é espetacular (!), mas esses dois últimos, nos dias de hoje, já sofrem restrições, lamentavelmente. O abraço, não! O abraço é gratis e você pode dar quantos quiser que não gasta... E a gente não deve ter preconceito em abraçar, pois todos, sem exceção, precisamos de abraços. Os velhinhos precisam de abraço, mas ganham cada vez menos por causa desse culto bobo à juventude, as crianças precisam de mais abraços do que de "nãos", os doentes precisam de abraço porque é terapeutico, enfim, acho que a gente abraça pouco nos dias de hoje.
Aqui no Chile as pessoas são um pouco mais tímidas que no Brasil, então temos menos abraços, o que não quer dizer que o povo daqui não seja amável e simpático. O brasileiro é meio doido, o doido bom, desses que dançam no meio da rua, riem nas situações mais desesperadoras, esquecem tudo no carnaval... Isso é o que todo mundo aqui admira! Quando eu digo que sou brasileira, 100% das pessoas aqui destacam a nossa alegria, e é verdade! Somos muito alegres! Não podemos deixar que o aceleramento da vida e o aumento do individualimo destruam o que a gente tem de mais bonito, que é a nossa espontaneidade e a nossa natural alegria!
Abracemo-nos, galera, o mundo precisa de mais alegria, descontração, amor e carinho!
Viva o Brasil! Viva Chile! Viva os que não têm vergonha de abraçar!


Encontrei muitas funções do abraço no "Blog do Jex" e copiei esses versinhos que achei bonitinhos!

CAMPANHA DO ABRAÇO


Saiba o quanto um abraço é importante...
Precisamos de quatro abraços por dia para sobreviver...
Precisamos de oito abraços por dia para nos manter...
Precisamos de doze abraços por dia para crescer...

ABRAÇAR, é saudável, ajuda o sistema imunológico.
Cura a depressão, reduz o stress, induz o sono, é revigorante.
Rejuvenesce, não tem efeitos colaterais indesejáveis,
E é nada menos, que um remédio milagroso.

ABRAÇAR, é totalmente natural.
É orgânico, naturalmente doce,
Não contém conservantes, não contém ingredientes artificiais,
É 100% integral e não engorda.

ABRAÇAR, é praticamente perfeito.
Não parte imóveis, não tem baterias que acabam,
Não necessita de catchup periódicos,
Requer consumo de energia,
Não exige seguro, não exige prestações;
Não poluente e é claro completamente retornáveis

O amor através do abraço cura as pessoas - tanto as que o dão como as que o recebem.


Você tem um minuto para um abraço?

(Karl Menninger)

martes, 11 de mayo de 2010

A amizade entre as mulheres


Hoje eu queria tomar um café com uma amiga...
Estou em processo de renovação de visto aqui no Chile e em tempos difíceis do Doutorado, cheia de trabalhos para fazer... tudo o que eu precisava hoje era de uma (ou de todas!) das minhas amigas de verdade. Aquela que eu ligo e digo assim: "vamos tomar um café? Tô precisando relaxar um pouco". São poucas as minhas amigas do coração, com quem eu me sento para chorar as minhas mágoas, comemorar as minhas alegrias ou simplesmente não fazer nada, só jogar conversa fora... são poucas, mas são indispensáveis na minha vida.
Eu acredito que a amizade verdadeira entre duas mulheres alarga a vida, nos dá anos extras e às vezes evita que a gente faça besteira.
As minhas amigas sabem, porque eu estou sempre dizendo isso, que o mais difícil de estar longe é não tê-las por perto. O resto todo a gente ajeita: trabalho a gente arranja, colegas a gente encontra, mas as amigas de uma vida inteira, essas sim, são insubstituíveis.
Tomara que as mulheres um dia cheguem a entender em plenitude a importância de deixarmos de competir entre nós (pelos homens, em geral) e passarmos a ser unidas de verdade. Uma mulher é capaz de entender a alma, os sentimentos e afliçoes de outra mulher, os homens já pensam um bocado diferente e têm interesses distintos. E que bom que é assim, pois os homens são super importantes nas nossas vidas, o amor de um homem é essencial e a amizade entre homens e mulheres é absolutamente possível, mas é diferente, não há dúvida!
Hoje estou com saudade das minhas amigas, de tomar um café, de olhar numa vitrine aquele sapato de matar e que, ainda por cima, tem uma bolsa perfeita pra combinar com ele...essas pequenas coisas alegram muito a vida da gente, muito! Amigas, saibam quão importantes vocês são para mim e obrigada por vocês existirem!

Ode ao Gato, por Artur da Távola

Eu vivo com duas gatas: Azucena, persa, e Consuelo, gata callerrera, como se diz aqui no Chile (gata vira-lata, no Brasil). Elas têm o temperamento completamente distinto: a primeira é uma lady, não se suja, vive dormindo dentro de casa; a segunda é impossível, passa o dia inteiro, como diz o Ariel, no seu "escritório", que é a árvore de damasco que temos aqui em casa. A experiência de viver com gatos é nova para mim, e é encantadora! Elas são carinhosas (carinho como diz o Artur da Távola, na medida delas, com independência), são brincalhonas e alegram a casa.
Todo velhinho deveria ter um gato: não dá trabalho, acompanha, diverte...
Valparaíso é a cidade dos gatos, há gatos por todas as partes e as pessoas se acostumam com eles, formando uma relação bastante harmônica. Nunca vi ninguém aqui jogando água nos gatos, pedra ou pau. O gato é parte natural da paisagem portenha. Há muitos, muitos cães também, mas o gato é o símbolo local.
Não se deve ter preconceito com os gatos, eles não são distantes, não são traiçoeiros ou coisa parecida. Ao contrário, da sua forma, diferente da do cão, são amigos e como diz o José Luis, é uma parte da natureza que você traz pra dentro da sua casa.
VIVA OS GATOS!




O texto do Artur da Távola (muito bom!)
"Bichos polêmicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes, talvez porisso. Nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis. Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo?
Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso. "Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.

O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige. Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.

Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso , quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.

O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.

O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber. Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante , à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.

O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.

Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.

O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério à disposição do homem."

sábado, 8 de mayo de 2010

Ser professor não é status, é missão de vida!


Uma vez o Rubem Alves abriu um Seminário do IBCCRIM. Todo mundo se perguntava o que um educador iria dizer sobre o ofício do juíz... ficamos todos emocionados com a Conferência do Professor! Foi incrível ouvi-lo falar de sentença como "sentir", de sensibilidade, de amor. Essa sim, é a mola propulsora do sucesso de um ofício, de uma profissão. Não falo do sucesso entendido como a capacidade que alguém possa ter de ganhar dinheiro, pois isso nem sempre é sucesso, alías, pode significar até a decadência do caráter, da honradez. Quando eu digo que o segredo do sucesso é o amor, quero dizer que quando você se apaixona pelo que faz, é um prazer trabalhar!
Eu nasci para ser professora! Quando estou numa sala de aula, de verdade, todos os meus problemas ficam do lado de fora. Quando comparto com os meus alunos, me sinto viva: ensino-aprendo, aprendo-ensino, com humildade o processo é mais verdadeiro e mais intenso também. E quantos amigos queridos e verdadeiros apareceram ao longo desse processo... só tenho a agradecer até aqui!
Essa satisfação é muito bem descrita por Rubem Alves no livro que granhei da Marília, minha amiga querida.

“Ser mestre é isso: ensinar a felicidade.
‘Ah’, retrucarão os professores, ‘a felicidade não é a disciplina que eu ensino. Ensino ciências, ensino literatura, ensino história, ensino matemática...’. Mas será que vocês não percebem que essas coisas que chamam de disciplinas, e que vocês devem ensinar, nada mais são que taças multiformes coloridas, que devem estar cheias de alegria? Pois o que vocês ensinam não é um deleite para a alma? Se não fosse, vocês não deveriam ensinar. E se é, então é preciso que aqueles que recebem, os seus alunos, sintam prazer igual ao que vocês sentem. Se isso não acontecer, vocês terão fracassado na sua missão, como a cozinheira que queria oferecer prazer, mas a comida saiu salgada e queimada.
O mestre nasce da exuberância da felicidade. E por isso mesmo, quando perguntados sobre a sua profissão, os professores deveriam ter coragem para dar a absurda resposta: ‘Sou um pastor da alegria...’ Mas, é claro, somente os seus alunos poderão atestar da verdade da sua declaração”.
Trecho do livro A ALEGRIA DE ENSINAR, de Rubem Alves

jueves, 6 de mayo de 2010

GEORGE (por Francisco dos Santos, MS - Brasil)


Relíquias levou
ao penhor
com pesar
ouviu de
boca alheia: "nada valem"

Com poesia
também é
assim george:
há coisas
caras a nós
que não devemos pôr em um poema.

A mulher de leão, por Vinícius de Moraes


A mulher de leão
Brilha na escuridão.
A mulher de leão, mesmo sem fome
Pega, mata e come.
A mulher de leão não tem perdão.
As mulheres de leão
Leoas são.
Poeta, operário, capitão
Cuidado com a mulher de leão!
São ciumentas e antagônicas
Solares e dominicais
Igneas, áureas e sardônicas
E muito, muito liberais.

A oração que todos deveriamos fazer, sempre!


Muchas gracias Dios por todo lo que me das día a día. Muchas gracias por tener el privilegio de vivir, de ver brillar el sol un día más, de poder respirar aire puro. Muchas gracias por poder oír la voz de mis papás al despertar, los pájaros cantar, por poder ver crecer a mis hermanos, de poder sentir el amor de ellos. Señor, gracias por los amigos incondicionales que has puesto en mi vida, de las personas maravillosas que me rodean. Gracias por todas las personas que han sido, de alguna forma, para de mi historia; porque gracias a ellas soy HOY la persona que soy. Gracias por todo lo que me ha pasado, sin excepción, pues todo esto me ha hecho crecer.

Muchas Gracias.

domingo, 2 de mayo de 2010

Rir é o melhor remédio


Quando rimos, acentuamos a nossa frequência respiratória, introduzindo mais oxigênio no sangue e aumentando os batimentos cardíacos. O humor também está relacionado à liberação de hormônios estimulantes, como a adrenalina e a noradrenalina. Você fica fisicamente mais disposto e mentalmente mais alerta. Quando você sucumbe ao gracejo, o seu cérebro produz endorfina, substância química natural que alivia a dor. Ah, e não precisa ser a rainha da piada, é possível desenvolver o hábito, treinando e vendo a vida com outros olhos...(texto extraído da Revista VIDA SIMPLES, junho 2008).